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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PRESSÃO ARTERIAL, IMC, GLICEMIA E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: INDICADORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA ENTRE A POPULAÇÃO INTERNA E DO ENTORNO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE SÃO PAULO




 ARETE SAUDE HUMANA Ano 1, Vol.1 Jul/Ago/Set., Série  26/09, 2013, p.08


Unidade de Investigação do Curso de Enfermagem das Faculdades Oswaldo Cruz -São Paulo -SP
enfermagem@oswaldocruz.br

AUTORES: Carla Muller Batistele Barros, Andreia do Nascimento Miranda, Erika Cardoso Pereira,  Cristina Maria da Silva Flor

ORIENTADORES: Prof. (MS) Antonio Marcolino do Nascimento
                             Profa. (ESP) Estela Mara Nicolau



1 – RESUMO
                     O presente trabalho quantitativo descritivo teve como objetivo estudar a potencial susceptibilidade ao desenvolvimento da síndrome metabólica em funcionários e alunos de uma instituição de ensino superior e moradores do entorno. Foram investigados os riscos cardiovasculares, hábitos de vida e alimentação, histórico familiar e pessoal de doenças; associados à verificação da PA (pressão arterial), glicemia capilar, peso, altura, e circunferência abdominal, além de dados biográficos: gênero, idade, raça num total de 50 entrevistados. Os valores obtidos evidenciaram que o número de pessoas classificadas como sobrepeso foi elevada em relação às outras categorias estudadas. Os resultados elevados do IMC e circunferência abdominal mostraram-se preocupantes, uma vez que, a obesidade abdominal é normalmente associada a diversas complicações metabólicas. Quanto aos níveis pressóricos, houve um resultado elevado no limítrofe quando comparado ao demais.

2   2 – INTRODUÇÃO
             A síndrome metabólica (SM) é uma designação atribuída à associação de diversos fatores como hipertensão arterial, hiperinsulinemia, dislipidemia, intolerância à glicose, diabetes do tipo 2 e obesidade central e também é conhecida por síndrome de resistência insulínica, síndrome plurimetabólica, síndrome X e quarteto mortal.
              A predisposição genética é um fator importante, portanto, a presença de casos na família deve ser considerada como agente de alerta. Vale lembrar que, fumantes, pessoas que não possuem hábitos alimentares saudáveis e que vivem em constantes situações de estresse também aumentam a prevalência da SM. Indivíduos com baixo condicionamento cardiorrespiratório, pouca força muscular e sedentarismo aumentam a prevalência em 3 a 4 vezes.
              As terapias de primeira escolha para o tratamento da SM estão na modificação do comportamento alimentar inadequado e na perda ponderal, associadas à prática de atividade física regular que favorecem a redução da circunferência abdominal e da gordura visceral, melhoram a sensibilidade à insulina e diminuem as concentrações plasmáticas de glicose e triacilgliceróis, aumentam os valores de HDL colesterol, e, consequentemente, reduzem os fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus do tipo 2 e doença cardiovascular.

3 - OBJETIVOS
              O presente trabalho tem como objetivo estudar a potencial susceptibilidade ao desenvolvimento da síndrome metabólica em funcionários e alunos de uma instituição de ensino superior e moradores do entorno.

4 – METODOLOGIA
              Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória.
4.1 Amostra.
A população do estudo foi constituída de 50 pessoas, de faixa etária variando de 17 anos a maior de 45 anos, sendo 27 do gênero feminino e 23 do gênero masculino. Para categorização étnica adotou unicamente o agrupamento por cor de pele: negros e brancos. Toda a população foi constituída por voluntários que atenderam ao convite para participar da semana de Enfermagem e avaliação de saúde direcionada aos riscos e indicadores para a síndrome metabólica bem como para orientação a respeito de alternativas para o relaxamento e controle dos níveis pressóricos e alimentação saudável, com demonstração do preparo e degustação de chás e alimentos integrais de baixa caloria.
4.2. Coleta de dados.
Foi aplicado um questionário que investigou a respeito dos riscos cardiovasculares, hábitos de vida e alimentação, histórico familiar e pessoal de doenças; associado à verificação da PA (pressão arterial), glicemia capilar, peso, altura, e circunferência abdominal, além de dados biográficos: gênero, idade, raça. A avaliação antropométrica foi realizada utilizando-se uma balança digital com capacidade para até 150 kg dotada de estadiômetro. A pesagem se deu com a pessoa descalça e com o mínimo de roupas e sem acessórios e adornos. A estatura foi aferida estando o indivíduo em posição ortostática, pés juntos e corpo alinhado. O IMC foi aferido seguindo o método proposto pela Organização Mundial de Saúde calculando-se o peso(kg)/altura²(m). A circunferência abdominal foi referenciada na menor curvatura abdominal entre a crista ilíaca e o reborda costal verificada com uso de fita métrica flexível. A da pressão arterial (PA) foi obtida estando à pessoa sentada e utilizando-se do esfigmomanômetros aneroide instalado a 2.5 cm da fossa cubital no membro superior e estetoscópio; seguindo a técnica proposta nas VI Diretrizes da Sociedade Brasileiras de Hipertensão.
4.3. Aspectos éticos da pesquisa.
Os dados foram coletados mediante a assinatura de TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), de acordo com a resolução 196/96.
4.4. – Análise dos resultados.
Os dados foram tratados por método estatístico simples, tabulados em planilhas do Microsoft Excel 2007 e apresentados em gráficos seguidos de discussões. Adotaram-se como referência os valores de pressão arterial, classificados nas VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial; a glicemia foi referendada nos indicadores da Sociedade Brasileira de Diabetes e o IMC de acordo com a tabela da OMS (Organização Mundial de Saúde). A circunferência abdominal foi aferida e classificada conforme indicado por Lean e cols, 1995.

5 – DESENVOLVIMENTO
          Estudos demonstram que a prática da atividade física leva a menores níveis de pressão arterial em repouso, em todas as idades, ou seja, a prática regular de exercício físico previne o aumento da pressão arterial, mesmo em indivíduos com risco de desenvolvê-la. Uma meta análise de 54 estudos longitudinais randomizados controlados, examinando o efeito do exercício físico aeróbico sobre a pressão arterial, demonstrou que essa modalidade de exercício reduz, em média, 3,8 mmHg e 2,6 mmHg a pressão sistólica e diastólica, respectivamente. Reduções de apenas 2 mmHg na pressão diastólica podem diminuir substancialmente o risco de doenças e mortes associadas à hipertensão, o que demonstra que a prática de exercício aeróbico representa importante benefício para a saúde de indivíduos hipertensos (CIOLAC e GUIMARÃES, 2004, p.319). Uma dieta rica em frutas, vegetais, produtos lácteos pobres em gorduras - dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) - associada a um consumo restrito de sódio também colabora com a redução da pressão arterial.
          O risco de desenvolver diabetes melito tipo 2 é diminuído com a prática de exercícios físicos, tanto em homens como em mulheres, independente de predisposição genética , do peso e de outros fatores de risco cardiovascular. Uma dieta com alimentos com baixa carga glicêmica, associada ao elevado consumo de fibras, em especial as fibras solúveis, é capaz de reduzir o risco de desenvolver a diabetes melito tipo 2.
          A síndrome metabólica também contempla sintomas decorrentes da resistência à insulina que ocorre quando uma concentração normal desse hormônio produz uma menor resposta biológica nos tecidos periféricos, como músculo, fígado e tecido adiposo (WALLACE apud SANTOS et al, 2006, p.391)
          A resistência insulínica pode decorrer de diversos fatores: defeitos na secreção e/ou ação da insulina por menor número de receptores ou menor afinidade desses, redução na quantidade de GLUT-4 ou na translocação de GLUT-4 para membrana, sendo este último considerado como fator mais importante. (SANTOS et al, 2006, p.392).
          A forma mais comum de dislipidemia associada à SM, chamada dislipidemia aterogênica é caracterizada por três anormalidades lipídicas: hipertrigliceridemia, baixas concentrações plasmáticas de HDL-colesterol e partículas de LDL-colesterol. Com o menor metabolismo de VLDL-c, proveniente da hiperinsulinemia, a concentração plasmática de HDL-c é menor e a concentração de triglicerídeos encontra-se aumentada. Pode-se verificar que indivíduos que tem o hábito de praticar exercícios físicos, apresentam menores níveis de triacilgliceróis, LDL e VLDL colesterol e maiores níveis de HDL-colesterol em comparação a indivíduos que são sedentários. Para a redução dos níveis de triacilgliceróis é necessária à redução do consumo de carboidratos simples e o maior consumo de ácidos graxos ômega-3. A dieta mediterrânea rica em cereais integrais, frutas, vegetais e com elevada proporção de gordura monoinsaturada em relação à insaturada melhora o perfil lipídico de pacientes com risco cardiovascular elevado (STEEMBURGO et al,2007, p.1427). De acordo com estes autores a obesidade ocorre devido à inatividade física do que ao alto consumo de comida; promove juntamente com a predisposição genética, uma resistência insulínica.  Para trata-la, além de ser necessária uma diminuição do consumo energético diário, é preciso um gasto energético maior, e este gasto energético é composto por três fatores: taxa metabólica de repouso (TMR), efeito térmico da atividade física e efeito térmico da comida (ETC). O exercício físico combinado com a restrição calórica controla a TMR, o que não ocorre se o tratamento da obesidade for baseado apenas na restrição, que leva à diminuição da mesma. A dieta adotada no tratamento dependerá do valor energético total e dos macronutrientes prescritos. Uma dieta com baixo teor de gordura, além de atuar no metabolismo lipídico, foi mais eficaz na redução de peso do que as dietas com baixo teor de carboidratos, como mostra uma meta análise
          A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) já apresenta uma diretriz definida para o tratamento não medicamentoso da SM. O plano alimentar recomendado aos pacientes portadores da SM consiste em fornecer um valor energético total compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corporal desejável. Além disso, o consumo diário de carboidratos, proteínas e gordura total deve ser de 50-60%, 15% e 25-35% do valor energético total, respectivamente. A ingestão de gordura saturada deve ser limitada a menos do que 10%, a gordura monoinsaturada, até 20% e de gordura poli-insaturada, até 10%. O consumo de colesterol deve ser menor do que 300 mg/dia, e para pacientes com valores de LDL-colesterol acima de 100 mg/dl, é sugerido um consumo menor do que 200 mg/dia. É recomendado o consumo de 20-30 g/dia de fibras totais sob a forma de grãos integrais, frutas, vegetais e leguminosas.
          ERIKSSON J, KAHN SE, MILLER JP apud CIOLAC e GUIMARÃES, 2004, p.320 demonstraram que uma única sessão de exercício físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais, em indivíduos com resistência à insulina, parentes de 1º grau de diabéticos do tipo 2, em obesos com resistência à insulina, bem como em diabéticos do tipo 2, e o exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis, em obesos não diabéticos e em diabéticos do tipo 1 e 2

6 – RESULTADOS
          O gráfico 01 evidencia que dos 50 entrevistados, 21 apresentaram sobrepeso, seguido por 17 no peso ideal, 4 apresentaram estar abaixo do peso ideal, 8 apresentaram obesidade sendo: 4 obesidade grau I, 2 obesidade grau II e 2 obesidade grau III.
          Estes valores evidenciam que o número de pessoas classificadas como sobrepeso foi elevada em relação às outras categorias estudadas. Os resultados elevados são preocupantes, uma vez que, a obesidade abdominal é normalmente associada a diversas complicações metabólicas.

Gráfico 01: Relação de IMC nos entrevistados. São Paulo, 2012.

A leitura do gráfico 02 mostra que das 27 mulheres entrevistadas, 13 apresentaram circunferência abdominal nos parâmetros normais; 6 apresentaram risco aumentado e 8 risco aumentado substancialmente. Dos 23 homens entrevistados, 7 apresentaram circunferência abdominal nos parâmetros normais; 11 apresentaram risco aumentado e 5 risco aumentado substancialmente.
Quando da avaliação da circunferência abdominal, dos 50 entrevistados, 30 apresentaram alteração.
              O acúmulo de tecido adiposo principalmente na região abdominal é fundamental para o desencadeamento da síndrome metabólica. De acordo com LOTTENBERG, S.A; GLEZER, A; TURATTI, L.A. (2007, p. S206) “Existe uma associação entre o tecido adiposo e as principais células inflamatórias, levando a um aumento da produção de mediadores inflamatórios e a maior liberação de ácidos graxos livres, cujos efeitos se fazem sentir tanto nas células beta das ilhotas de Langerhans e seus receptores como na parede vascular.” Quando relacionado os valores de circunferência abdominal entre homens e mulheres entrevistados percebeu-se que os homens apresentaram valores maiores em comparação as mulheres, o que pode gerar uma maior predisposição destes em desenvolver a síndrome metabólica.
              Vale lembrar que dentre os entrevistados classificados como peso ideal mais da metade deles possuíam tendência a estar no sobrepeso. O mesmo pode se dizer em relação aos entrevistados com sobrepeso, pois mais da metade deles apresentaram valores de IMC que tendiam a se aproximar da classificação de obesidade grau I.



 Gráfico 02: Alteração de circunferência abdominal nos entrevistados. São Paulo, 2012.

O gráfico 03 mostra que dos 50 entrevistados, 30 apresentaram índices glicêmicos entre 70 a 99 mg/dl, sendo que 10 eram homens e 20 mulheres; 18 apresentaram índices glicêmicos até 160 mg/dl, dos quais 11 eram homens e 7 mulheres e apenas 2 entrevistados apresentaram índices glicêmicos acima de 180 mg/dl, todos homens. Dado as caracteristicas do evento em que os dados foram colhidos não foi considerado o horário em que os entrevistados fizeram a sua última refeição, considerou-se os valores até 160 mg/dl como índices glicêmicos normais, sendo assim, pelo resultado obtido apenas 2 dos 50 entrevistados apresentaram descontrole no índice glicêmico. Portanto, considerando o índice glicêmico de maneira isolada, poucos entrevistados estariam predispostos a desenvolverem a sindrome metabólica


Gráfico 03: Índices glicêmicos nos entrevistados. São Paulo, 2012.

Na observação do gráfico 04, os 50 entrevistados, foram classificados de acordo com gênero e cor de pele. Dos 17 homens brancos, 7 apresentaram índice pressórico considerado ótimo, 4 com índice considerado normal, 5 com índice pressórico limítrofe, 1 com índice pressórico em hipertensão em estágio I e nenhum apresentou índice em hipertensão em estágio II. Dos 6 homens negros, 2 apresentaram índice pressórico considerado ótimo, 3 com índice considerado normal, nenhum com índice pressórico limítrofe, 1 com índice pressórico em hipertensão em estágio I e nenhum apresentou índice em hipertensão em estágio II. Das 21 mulheres brancas, 5 apresentaram índice pressórico considerado ótimo, 7 com índice considerado normal, 7 com índice pressórico limítrofe, 1 com índice pressórico em hipertensão em estágio I e 1 apresentou índice em hipertensão em estágio II. Das 6 mulheres negras, 3 apresentaram índice pressórico considerado ótimo, 1 com índice considerado normal, 1 com índice pressórico limítrofe, nenhum com índice pressórico em hipertensão em estágio I e 1 apresentou índice em hipertensão em estágio II. Dado as características do evento o número de entrevistados brancos superou a de negros, portanto o número de pressão limítrofe foi maior nestes primeiros indivíduos. O mesmo aconteceu em relação às mulheres. O gráfico 04 mostra ainda que houve um equilíbrio entre o número de casos de hipertensão nos estágios I e II.

Gráfico 04: Índices pressóricos nos entrevistados. . São Paulo, 2012.

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
              Os dados obtidos sugeriram que se fossem considerados isoladamente o IMC e a circunferência abdominal haveria um grade potencial destes indivíduos a desenvolverem a síndrome metabólica. Entretanto, no que se refere ao índice glicêmico o resultado não levou a mesma conclusão porque apenas 2 entrevistados apresentaram alteração neste índice. Tal fato se deu em decorrência das características do evento em que os dados foram colhidos devido a dificuldade em se determinar o tempo em que os entrevistados tinham feito a última refeição antes da coleta sanguínea.
              A síndrome metabólica também contempla alterações no metabolismo lipídico, mas neste estudo não foi aferido os níveis de colesterol e triacilgliceróis.
              A despeito de ter uma concentração grande de indíviduos com índices considerados entre ótimo e normal, chama atenção a quantidade de pessoas classificadas no parâmetro de limítrofe pois se não houver preocupação aos demais fatores de riscos para esta síndrome incluindo mudanças como por exemplo o de estilo de vida e hábitos alimentares serão candidatos a desenvolverem hipertensão em algum estágio.
              Dado ao pequeno universo da pesquisa os autores entendem de grande importância e valia ampliar o estudo e obter dados com vista a validar os presentes resultados, bem como o planejamento de programas de prevenção da SM e promoção de saúde.

8 – FONTES CONSULTADAS

CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARAES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 10, n. 4, ago. 2004.

FRANCO, Gilberto Paulo Pereira et al . Síndrome metabólica em hipertensos de Cuiabá - MT: prevalência e fatores associados. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo,  v. 92,  n. 6, jun.  2009.

Lean MEJ, Han TS, Morrison CE. Waist circumference as a measure for
indicating need for weight management. BMJ. 1995; 311: 158-61.

LOTTENBERG, Simão Augusto; Glezer, Andrea; Turatti, Luiz Alberto. Metabolic syndrome: identifying the risk factors. Jornal de Pediatria, São Paulo, v. 83, n. 5, nov. 2007.
MEDEIROS, Carla et al. Resistência Insulínica e sua Relação com os componentes da síndrome Metabólica. Arq Bras Cardiol [online]. 2011, vol. 97, n. 5, pp. 380/389. Epub set. 30, 2011. ISSN 0066/782x.

SANTOS, Claudia Roberta Bocca et al. Fatores dietéticos na prevenção e    tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica. Rev. Nutr., Campinas, v. 19,  n. 3, jun. 2006.

STEEMBURGO, Thais et al . Fatores dietéticos e síndrome metabólica. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo,  v. 51,  n. 9, dez.  2007.