AretêSaúdeHumana. Ano 1, Vol. 1 Jul/Ago/Set, 2013. Série 25/07. p. 06
(1)Celina
dos Santos Sobral
(1)Jordana
Nascimento
(1)Leandro
dos Santos
(1)Márcia
Guia
(1)Silmara Brunetto
(1)Silmara Brunetto
Orientador: Profª Ms. Bruna Renó
Centro Universitário Monte Serrat- UNIMONTE-SANTOS-SP 2012
1-Trabalho interdisciplinar desenvolvido pelos alunos do curso de Enfermagm do primeiro ano.
1-Trabalho interdisciplinar desenvolvido pelos alunos do curso de Enfermagm do primeiro ano.
Resumo
Os resíduos sólidos
resultantes das atividades humanas e as questões sobre o meio ambiente no
Brasil são temas atuais e relevantes. Diante dessa perspectiva este trabalho
propõe uma reflexão na saúde ambiental e enfermagem através do acolhimento para
pacientes em forma da construção de um banco de garrafas pet para ser utilizado
em uma unidade básica de saúde de São Vicente – SP, durante a espeta para a coleta
de exames laboratoriais. A coleta seletiva é uma ferramenta que pode ser
utilizada de forma a conscientizar a sociedade a rever conceitos como
reutilização, redução e reciclagem de seus resíduos. Foram disponibilizados na unidade 11 bancos e alguns usuários se interessaram e
conversaram com a equipe sobre o reaproveitamento das garrafas em forma de
banco.. A enfermagem deve procurar
proporcionar um meio ambiente saudável e o acolhimento com objetivo de
encontrar estratégias para um melhor atendimento.
Palavras
– chave: Saúde
Ambiental. Acolhimento. Resíduos Sólidos. Garrafa Pet.
I - Introdução
Chegamos
ao século XXI “como a civilização dos resíduos”, marcada pelo esbanjamento e
utilização dos recursos naturais como se fossem inesgotáveis. Não se pode duvidar da importância da
atividade de limpeza urbana para o meio ambiente e para a saúde da comunidade,
essa certeza não se traduz em ações efetivas que possibilitassem mudanças na
qualidade em que se encontram os sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos
urbanos em toda América Latina. (Disponível em www.ccs.uel.br/espacoparasaude,
acessado em 15/09/2012).
Bertussi
Filho et al 1989, já considerava uma
pretensão definir que “o que é lixo para alguns, é alimento para outros”.
Considera-se genericamente, que lixo é o conjuntos de resíduos sólidos
resultantes das atividades humanas. (Disponível em
www.ccs.uel.br/espacoparasaude, acessado em 15/09/2012).
A
discussão das questões ambientais no Brasil, em 1998, vinha ocorrendo de forma
igual ao desenvolvimento da saúde coletiva, sem a necessária união que
possibilitasse experiências interdisciplinares para uma busca de soluções.
(Disponível em www.ccs.uel.br/espacoparasaude, acessado em 15/09/2012).
A
produção de resíduos sólidos urbanos (RSU) tem aumentado consideravelmente no
país.
O
Brasil recicla 7, 1 milhões de toneladas de resíduos gerados nas cidades
representando 13% do lixo produzido (Disponível em www.senado.gov.br, acessado
em 23/08/12).
A
produção diária de RSU no Brasil é de aproximadamente 149 mil toneladas, e em
2010, cada brasileiro produziu cerca de 378 kg de lixo, e a destinação
inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas ( para lixões e aterros
controlados). A região de São Paulo é a que mais produz RSU no Brasil com mais
de 55 mil toneladas por dia. (Disponível em planetasustentavel.abril.com,
acessado em 23/08/12).
Em
abril de 2012, foi publicado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) que
no Brasil, houve um aumento de 120% no numero de municípios em relação a
programas de coleta seletiva (entre 2.000 e 2008), e em 2010 o Brasil reciclou
56% das embalagens Poli (Tereftalato de Etileno) - PET colocadas no mercado
(Disponível em www.ipea.gov.br, acessado em 01/09/2012).
Um
estudo realizado em 1999, estimou que mais de cinco milhões de pessoas morra
por ano, no mundo inteiro, devido a
enfermidade relacionadas com resíduos. (Disponível em
www.ccs.uel.br/espacoparasaude, acessado em 15/09/2012), e segundo o Instituto
de Pesquisas Tecnológicas/Compromisso Empresarial para Reciclagem (IPT/CEMPRE),
ainda em 1995 o Brasil já gerava 241.614 toneladas de lixo por dia, e em 1997,
ainda utilizava métodos muito primitivos em relação aos seus resíduos.
(Disponível em www.cnpmf.embrapa.br, acessado em 15/09/2012).
Embora a principal discussão, quanto à
produção, se dê sobre os resíduos infecciosos e seu risco biológico, também os
resíduos químicos devem ser considerados quanto ao aspecto dos riscos para a
saúde humana é o meio ambiente, já que diferentemente dos resíduos domiciliares
comuns, os serviços de saúde podem apresentar grande quantidade de substâncias
químicas-como desinfetantes, antibióticos e outros medicamentos decorrendo daí
também o risco químico além do biológico. (Disponível
em www.revistaea.org, acessado em 15/09/2012).
Estabeleceu
um marco regulatório para o país, a Política Nacional de Saneamento Básico, lei
n. 11.445 de 2007, no qual o Plano de Resíduos Sólidos deve fazer parte os
Planos Municipais de Saneamento e na Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), lei n. 12.305, de 2010 (Disponível em www.planalto.gov.br, acessado em
29/08/12).
Para
Jacobi e Besen 2011, dentre outras propostas o Plano Nacional de Resíduos Sólidos
recomenda a responsabilidade compartilhada (gestores, consumidores e
fabricantes) dos resíduos sólidos como a redução, reutilização, e reciclagem
com o objetivo de reduzir resíduos em aterros sanitários.
Segundo
Coelho 2010, na comunidade envolvida pode ser gerado muitos benefícios através
da reciclagem, aumentando a consciência ecológica e mudanças de atitudes em
favor do meio ambiente, e pode se iniciar por simples ações. (Disponível em
http://ecologia.icb.ufmg.br, acessado em 08/09/12)
Buscam-se
alternativas para que a comunidade participe em ações simples, juntamente com
os profissionais de saúde colaborando com a humanização dentro do contexto
ambiente – saúde, e que considerem alguns elementos que devem promover a
melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida em geral.
As
unidades básicas de saúde são locais onde há atendimento gratuito a população
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecem serviços especializados de
consulta em Clinica Geral, Ginecologia, Pediatria, Odontologia e Enfermagem,
oferecendo serviços como: curativos, vacinas, inalação, coleta de exames
laboratoriais, entre outros.
Para
Rodrigues et al 2009,apud Verissimo e
Valle, 2006, deve-se tornar a sala de
espera um ambiente acolhedor, humanizado e um
espaço que agrega uma gama de conhecimento e troca de valores entre os
usuários os profissionais.
Algumas
instituições oferecem na sala de espera televisores, aparelhos de áudio e vídeo
e bebedouros.
A
unidade básica de saúde como porta de entrada do sistema de saúde tem dentre outros,
o objetivo de proporcionar um ambiente de acolhimento, e segundo a Resolução da
Diretoria Colegiada nº 50/2002 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) deve assegurar para os usuários os seguintes ambientes: local de
espera para pacientes e acompanhantes, registro, preparo de pacientes,
serviços, entre outros. Disponível em: (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/somasus/Somasus_bvs.pdf,
acessado em 22/09/2012).
Para
as Normas e Manual Técnico – Brasília 2006 deve-se planejar observando as
normas em vigor em âmbito municipal, estadual e nacional.
Este estudo tem como
objetivo construir um banco com aproximadamente 1.000 garrafas plásticas para
utilização de pacientes que aguardam exames laboratoriais em uma unidade de
saúde em São Vicente – SP.
III - Metodologia
Para
a consecução desse trabalho foi observado o serviço de coleta laboratorial que
atende aproximadamente 40 pacientes, duas vezes por semana e é prestado pela
unidade básica de saúde JIP (Jóquei Instituição Promocional) – São Vicente,
localizada no bairro Jóquei Clube.
Os
bancos existentes no local não são suficientes para comportar todas as pessoas
que aguardam o serviço, e identificamos a necessidade de mais conforto para as
pessoas que ainda não foram atendidas.
Para
tanto, fizemos uma revisão bibliográfica em livros, revistas, artigos,
periódicos e através de meio eletrônico, e entramos em contato com a
Cooperativa de Trabalho da Cidade Alta (Coopercial) no Parque Ambiental
Sambaiatuba (São Vicente) que através do Prof. Fábio Lopes (Unimonte) nos
disponibilizou aproximadamente 1.000 garrafas plásticas entregues na própria
unidade de saúde.
A
unidade forneceu luvas de procedimentos, local com água corrente, sabão em
pedra e esponja para a limpeza das garrafas e na triagem foram removidas todas
as sujidades possíveis, as que permaneciam com sujidades que não poderiam ser
removidas ou muito amassadas foram descartadas e posteriormente recolhidas pela
Coopercial.
Optamos
por utilizar garrafas de refrigerantes de Coca-Cola (1,5 litros; 2 litros; 2,25
litros; 2,5 litros) e Dolly (2 litros) por serem em maior quantidade que foi
nos fornecido, e serem embalagens de maior resistência e melhor manejo para
construção das peças, conforme foto 01
Para
a construção de cada modulo foram utilizados três garrafas e tesouras para
trabalhos manuais, como segue nas fotos 02, 03, 04 e 05 que ilustram o passo a passo
da montagem.
Após
a montagem de 693 peças de resistência foi separadas em duplas e presas, duas a
duas com fita adesiva tipo durex largo transparente (20 metros cada rolo),
juntando novamente os conjuntos de dois em dois, formando quatro grupos de
quatro peças de resistência, em seguida formando grupo de oito peças, e logo
após formando um grupo de dezesseis peças, conforme fotos 06, 07 e 08.
Cada
grupo de dezesseis peças depois de confeccionados renderam 11 assentos,
conforme ilustram fotos 09, 10, 11 ,12 e 13.
Figura 13- Banco sendo utilizado na Unidade de Saúde. Fonte:OS AUTORES. Santos 2013.. |
Após a retirada dos gargalos das garrafas
(que seriam desprezados), confeccionamos 40 bilboquês (decorados com material
que já tínhamos) e um boliche com dez peças de garrafas plásticas para
atividades com crianças participantes do evento da “Creche Cantinho do Zezinho”
localizado no bairro Jóquei Clube, para que todo material arrecadado fosse
otimizado, conforme ilustram nas fotos 14 e 15.
O jogo de boliche e os bilboquês foram
entregues para as crianças durante o evento Criança 100% Saudável, conforme
ilustra na foto 16 e 17.
Figura 17: Evento criança 100% saudável. Fonte:OS AUTORES. Santos 2012.nda |
Os recursos financeiros utilizados para a
construção dos bancos pet foram disponibilizados pelos autores. Foram gastos 55
fitas adesivas transparentes no valor total de R$ 55,00. As garrafas foram
cedidas gentilmente pela Coopercial.
IV – Discussão
Desde
2003, a Política Nacional de Humanização (PNH), ligada a Secretaria de Atenção
a Saúde, do Ministério da Saúde, tem a proposta de assegurar as defesa do
direito à saúde, e pretende considerar as exigências técnicas e interesses e
necessidades das populações. Tendo em vista propostas de novas praticas de
saúde, apontando em inovações tais como: proposta de um trabalho coletivo para
que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja mais acolhedor, mais ágil e mais
resolutivo; compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as
condições de trabalho e de atendimento, entre outros (Disponível em
portal.saude.gov.br, acessado em 14/08/12).
Para
o PNH a ambiência é definida como um espaço físico que deve permitir a
trabalhadores e usuários conforto, resolutividade, favorecendo o acolhimento, e
oferecendo espaços onde possam encontrar luz, textura, e formas que
proporcionem bem-estar. (Disponível em www.saude.sp.gov.br/humanizacao,
acessado em 13/09/2012).
A
Teoria Ambientalista de Florence Nightingale sobre o ambiente que o paciente
está inserido demonstra que quanto mais bem estar e mais acolhido o paciente se
encontra, mais rápida sua recuperação e menos apreensivo ele se sente em frente
ao serviço de saúde (HADDAD e SANTOS, 2011).
A
sociedade civil organizada pode se manifestar e influenciar nas políticas
publica, contribuindo juntamente com os profissionais de saúde gerando
ferramentas estratégicas que contribuem para um resultado positivo na relação
homem-meio ambiente.
Segundo JUCÁ 2002, é muito discutidas
no Brasil a disposição final dos resíduos sólidos, e muitas vezes a disposição
é feita em locais inadequados, como manguezais, encostas, rios e outros
poluindo áreas que deveriam ser preservadas, e para Mucellin e Bellini 2008,
esses fatores ocorrem devido ao aumento das áreas urbanas, o consumo exagerado
de produtos industrializados, e o aumento populacional.
Para GRIMBERG 2004, o que não pode
ser aproveitado (inservíveis), denomina-se rejeitos, enquanto os materiais que
podem ser novamente utilizados devem ser reduzidos, reutilizados e ou
reciclados, com a participação da sociedade e das empresas geradoras, e ainda
relata que é um setor bastante complexo para os municípios.
Utilizar novas formas de uso para
embalagens descartáveis como o reaproveitamento, reciclagem e a reutilização
ainda enfrenta grandes desafios e para Gonçalves-Dias e Teodósio 2006, é
necessário conhecimento tecnológico, investimentos em educação e o
comprometimento de empresas, órgãos não governamentais, governos, e
universidades.
Os resíduos comuns quando disponibilizados
junto com os resíduos dos serviços de saúde podem acarretar vários problemas
para a saúde publica, e trazer agravantes para as pessoas que trabalham em
lixões, aterros controlados e estão expostas ao contato com esses resíduos.
Exemplo disso pode-se comentar o incidente que ocorreu em abril de 1994 em um
lixão de Aguazinha – (Olinda - PE), onde mãe e filho se alimentaram de uma mama
amputada encontrada entre esses resíduos, e ainda o acidente com o Césio 137 em
Goiânia que contaminou e matou diversas pessoas. (Disponível em www.ccs.uel.br/espacoparasaude,
acessado em 15/09/2012).
Com o intuito de criar um instrumento para a
correta gestão, coleta, manejo e disposição dos resíduos sólidos, o Plano
Nacional de Resíduos Sólidos 2011, tem o objetivo de uniformizar e apresentar
propostas e metas organizadas para a construção de uma política voltada para a
qualidade de vida dos indivíduos e solucionar os graves problemas que envolvem
os resíduos (Disponível em www.mma.gov.br, acessado em 04/11/2012).
4.1 – Saúde Ambiental
Conforme
estabelecido pela Constituição Federal do Brasil de 1988 e previsto em seu
artigo 23 incisos II, VI VII e IX que o Estado deve:
“II
– cuidar da saúde e assistência publica, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência; VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição
em qualquer de suas formas; VII – preservar as florestas, a fauna e a flora: IX
– promover programas de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico.”
Para
que solidifique como política publica é necessário um ambiente em equilíbrio, e
em harmonia com os princípios e diretrizes do SUS, com as interelações entre
vários setores, com intervenções da sociedade civil (Disponível
conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/subsi_miolo.pdf, acessado em
24/09/20012).
Ainda
para CUNHA, 2011 a relação das pessoas e do meio ambiente deve determinar as
políticas publicas executadas pelo Estado, favorecendo a qualidade de vida, a
sustentabilidade e o bem estar do conjunto ambiental, devendo preservar a
própria vida.
Para
BESERRA et al 2010, o ambiente é um
fator inseparável da saúde humana e é necessário conhecê-lo, para poder interferir de forma consciente,
com mudanças de atitude em prol de um equilíbrio para uma vida com qualidade, e
conforme relatam Radicchi e Lemos 2009, que no âmbito da saúde publica a saúde ambiental é muito ampla abrangendo vários fatores como:
desastres naturais, proliferação de vetores como insetos e roedores, condições
de moradia e saneamento básico, entre outros.
A
saúde ambiental está contida na saúde publica como alerta Freitas et al 2009, e se utiliza de outras
ciências e tecnologias, envolvendo instituições acadêmicas, a sociedade civil,
e outros setores do governo.
A
tríade: desenvolvimento sustentável, preservação ambiental e as condições de
saúde para Rocha et al 2012, são condições indispensáveis para determinar
e comprometer os pilares da sustentabilidade (econômico, social e ambiental).
A
Organização das Nações Unidas (ONU) organizou e realizou no Rio de Janeiro em
1992 uma reunião com a presença de 179 países, resultando em um conjunto de
decisões tomadas, onde cada país definiu as bases de seu território para um
desenvolvimento sustentável sem prejuízo de sua população visando à saúde
ambiental e humana: a Agenda 21.
A
Agenda 21 é um instrumento capaz de transformar com planejamento e organização,
através de procedimentos racionais, com o objetivo de preservar o ambiente,
diminuindo a desigualdade social favorecendo o crescimento econômico. (Disponível
em www.mma.gov.br, acessado em 21/10/2012).
Segundo
LEMOS 2006, é um documento que deveria ser revisto periodicamente, pois o tema
ambiental é dinâmico e necessita de revisões em seus aspectos sociais,
econômicos e ambientais. (Disponível em www.brasilpnuma.org.br, acessado em
21/10/2012).
Deve-se
sempre levar em conta a biodiversidade e a característica das culturas, o
respeito às populações incluindo as minorias, e para Addum 2010, perceber
também os impactos negativos feitos pelo homem e atuar com harmonia, sem
prejuízos para o homem e o ambiente.
Há
necessidade de fortes políticas públicas de proteção e promoção para um
ambiente saudável, incentivando e sensibilizando a população sobre as questões
ambientais para que se possa refletir e entender que a vida é dependente da
natureza e sem ela não haveria condições de sobrevivência. (Disponível em ftp://ftp.fnde.gov.br/web/pcn/05_08_meio_ambiente,
acessado em 13/10/2012).
4. 2 – Lixos e Resíduos
As
ações do ser humano produzem resíduos que podem ser minimizados através de
algumas atitudes evitando que parte desses resíduos seja rejeitada em forma de
lixo.
Os
resíduos, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas 2004, podem ser
encontrados em estado sólido ou semi-sólido e são provenientes das atividades
humanas tais como: hospitalar, doméstica, industrial, e outros. São classificados
devido a sua periculosidade e se encaixam nas categorias de: inflamável,
corrosivo, patogênico e reativo. Através de suas propriedades físicas, os
resíduos podem apresentar riscos à saúde pública (mortalidade, incidência de
doenças) e/ou riscos ao meio ambiente se desprezados de forma incorreta. (Disponível em www.aslaa.com.br, acessado em
14/10/2012).
No
Brasil, a maior quantidade de lixo gerado é na região Sudeste, que
disponibiliza a maior parte de seus resíduos em aterro controlado, conforme
tabela 01 abaixo.
Tabela
1 – Quantidade diária de lixo coletado por região (tonelada/diária) e destino
final segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2000.
Lixão (a céu aberto)
|
Aterro controlado
|
Aterro Sanitário
|
Incineração
|
Total
|
|
Norte
|
6.279,0
|
3.133,9
|
1.468,8
|
8,1
|
10.889,8
|
Nordeste
|
20.043,5
|
6.071,9
|
15.030,1
|
22,4
|
41.167,9
|
Sudeste
|
13.755,9
|
65.851,4
|
52.542,3
|
945,2
|
133.094,8
|
Sul
|
5.112,3
|
4.833,9
|
8.046,0
|
30,01
|
18.022,3
|
Centro-Oeste
|
3.131,0
|
4.684,4
|
5.553,1
|
26,0
|
13.394,5
|
Total
|
48.321,7
|
84.575,5
|
82.640,3
|
1.031,71
|
216.569,3
|
Fonte: Adaptado, IBGE: Diretoria de
Pesquisas, Departamento de Populações e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional
de Saneamento Básico, 2000.
Para
alguns municípios que não apresentam um gerenciamento efetivo para a coleta e
destinação do lixo, conforme Farias e Fontes 2003, os recursos financeiros para
a gestão de resíduos sólidos no Brasil são provindos de várias fontes tais
como: empresas nacionais e internacionais do terceiro setor, entidades
estatais, iniciativa privada e outros. Os municípios apresentam problemas para
obter esses recursos, pois há desconhecimento por parte dos gestores e
autoridades envolvidas, além das entidades financiadoras exigirem uma contra
partida do município e comprometimento para o término dos lixões. (Disponível
em www.bvsde.paho.org, acessado em 13/10/2012).
Aproximadamente
50% dos municípios brasileiros, segundo Jacobi e Besen 2011, não cobram pelo
serviço de coleta e limpeza urbana, e nos municípios onde são cobrados, os
valores não são suficientes para manter as despesas e desempenho adequado do
serviço prestado.
A
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada em agosto de 2010 e
prevê a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos entre outros: os
hospitalares, urbanos, e industriais. Tem como uma de suas metas o fechamento
dos lixões até 2014, e os resíduos que não puderem ser reciclados terão que ser
enviados para aterros sanitários com tratamento adequado. (Disponível em www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente,
acessado em 15/10/2012).
O
tratamento dos resíduos sólidos após a coleta pode ser executado por diversas
técnicas tais como: incineração, compostagem, tratamento com micro-ondas,
plasma pirólise e reciclagem (Muñoz, 2002).
Uma
forma de garantir que menos rejeitos cheguem aos aterros é utilizar os três R
(reutilizar, reciclar, reduzir) diminuindo assim a disposição final no meio
ambiente (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, 2001).
4.3 – Coleta Seletiva
Para
Ribeiro e Lima 2000, a coleta seletiva é uma forma de transformar o lixo
(material desprezado associado à sujeira e a pobreza), em um material que possa
ser reaproveitado, reutilizado ou reciclado incentivando um aproveitamento
desses resíduos, diminuindo impactos ambientais negativos, favorecendo os
ambientes onde geralmente são depositados: lixões a céu aberto, aterros
controlados ou aterros sanitários.
No
Brasil, em 1986 iniciaram-se as primeiras manifestações de coleta seletiva,
sendo que hoje sua grande maioria se concentra nas regiões Sul e Sudeste do
país e os programas envolvem os catadores organizados em forma de cooperativas,
porém, ainda os catadores informais ainda são grande maioria. A composição do
lixo domestico em sua maior quantidade é composta de material orgânico, e a
coleta seletiva prioriza materiais como: plástico, vidro, metais e
outros(Ribeiro e Bessen, 2006).
O
padrão de cores adotado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)
segundo a resolução 275, preconiza cores de fácil visualização e é valido em
todo o território nacional como segue:
Amarelo:
metal;
Azul:
papel, papelão;
Branco:
resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
Cinza:
resíduo geral não reciclável contaminado, ou contaminado não passível de separação.
Laranja:
resíduos perigosos;
Marrom:
resíduos orgânicos;
Preto:
madeira;
Roxo:
resíduos radioativos;
Verde:
vidro;
Vermelho:
plástico. (Disponível em: www.cga.ufsc.br, acessado em 04/11/2012) Muitos municípios ainda não possuem um sistema
organizado de coleta seletiva, pois os custos são muitos caros, dificultando a
sua implantação pelo fato da distancia da fonte de resíduos e do destino ser
maior que 100 km encarecendo o transporte, sendo que acabam buscando parcerias
com instituições privadas (Disponível em coletaseletiva.net, acessado em
02/11/2012).
Segundo
o CEMPRE 2012, 5.564 municípios brasileiros somente 766 dispõe de programas de
coleta seletiva, cerca de 14% no total e cerca de 27% milhões de brasileiros
tem acesso a programas municipais de coleta seletiva, sendo que a maior parte é realizada porta a porta.
Estudo
realizado a cada dois anos pela Cempre, indica que aumentou o numero de
municípios que realizam coleta seletiva desde 1994 e tem aumentado
gradativamente até os dias de hoje, sendo possível verificar que 81 municípios
participavam em 1994, e hoje já contam com 766 municípios participantes.
Para
CARVALHO e GUERRA 2010, existem vantagens econômicas e sociais da coleta
seletiva tais como redução de resíduos enviados para os aterros e lixões a céu
aberto, e geração de empregos, entre outros.
Para
SAVI 2005, a coleta seletiva é um meio de incentivar a reciclagem, a redução, e
o desperdício, para uma mudança de comportamento da sociedade, porem é
necessário que seja parte integrante de um sistema sério de gestão integrada de
resíduos sólidos.
V – Considerações Finais
A
relação saúde e ambiente é um campo de atuação no qual a enfermagem pode
exercer suas ações e onde é ilimitado o seu fazer. Deve contribuir com seus
saberes e praticas em prol da comunidade devendo compartilhar e permitir que
suas ações interfiram de modo benéfico, com participação em um processo que
permita interagir e modificar o ambiente dentro de seu contexto.
A redução de resíduos sólidos
enviados para aterros e lixões é uma realidade e deve ser incentivada por todos
incluindo a enfermagem, que tem um papel importante na vida social de uma
comunidade.
A unidade básica de saúde deve
considerar fatores que devem agregar valor ao ambiente, demonstrando assim a
sua preocupação com os usuários e acompanhantes através de ações de promoção ao
bem estar e acolhimento.
Este trabalho foi executado dentro
da unidade básica Jip – São Vicente – SP e alguns usuários se interessaram e
conversaram com a equipe sobre o reaproveitamento das garrafas em forma de
banco. Foram disponibilizados na unidade 11 bancos.
A enfermagem deve procurar
proporcionar um meio ambiente saudável e o acolhimento com objetivo de
encontrar estratégias para um melhor atendimento.
ADDUM, Felipe Morais.
Planejamento local saúde ambienta e
estratégia saúde da família: Uma analise do uso de ferramentas de gestão para a
redução do risco de contaminação por enteroparasitoses no município de Venda
Nova Imigrante, E.S. Disponível em: <portal.estacio.br/media/227I866/felipe%20m%20addum%20completa.pdf>.
Acesso em: 04 de nov. de 2012.
Ambiência.
Disponível
em:< http://www.saude.sp.gov.br/humanizacao/areas-tematicas/ambiencia>
Acesso em: 13 de set. de 2012.
BERTUSSI
FILHO, Luiz Antonio; GUILLEN, Carlos Alberto. Lixo Hospitalar: Higiene ou Matemática? – 1989. Disponível em:
<bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?Isisscript=iah/iah:xis&src=google&base=Lilacs&Iang=p&nextAction=Ink&exprSearch=125709indexSearch=ID>.
Acesso em: 15 de set de 2012.
BESERRA, Eveline
Pinheiro et al. Educação ambiental e
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(1988). Constituição: Republica Federativa do Brasil – Brasília: Senado
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VII - Anexos
Anexo A: Passo a passo de como montar um assento
CADEIRA
COM GARRAFAS PET
- Garrafas
plásticas de dois litros (200 a 250 para a poltrona e 40 a 50 para o pufe)
- Tesoura
- Fita
adesiva larga (ou barbante nº 6/8)
1.1
Separe
uma garrafa limpa, vazia e sem rótulo. Vamos chamá-la de peça "a": |
|
1.2
Pegue
uma garrafa e corte-a ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça
"b" e a de cima de peça "c": |
|
1.3
Corte
outra garrafa ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça "d" e
a de cima de peça "e": |
|
1.4
Encaixe
a peça "c" dentro da peça "b": DICA: use uma chave de fenda para ajudar a encaixar as peças. |
|
1.5
Encaixe
a peça "a" dentro da peça "b+c": |
|
1.6
Encaixe
a peça "d" por cima da peça "a+b+c" |
2 - MONTANDO O ASSENTO DA CADEIRA
2-1. Faça
16 peças de resistência e prenda-as, duas a duas, com fita adesiva, formando
oito duplas: |
|
2-2.
Junte
novamente os conjuntos de dois em dois, formando quatro grupos de quatro
peças de resistência: |
|
2-3. Mais
uma vez amarre de dois em dois, formando dois grupos de oito peças de
resistência: |
|
2-4.
Amarre
os dois grupos de oito peças de resistência para formar o ASSENTO DA CADEIRA: |
3 -
MONTANDO O ENCOSTO DA CADEIRA
3-1.
Encaixe três peças "b+c" por cima da peça de resistência, formando
um tubo. Faça dois tubos dessa maneira. |
|
3-2. Faça
mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a
peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o
ENCOSTO DA CADEIRA: |
|
3-3. Faça
mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a
peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o
ENCOSTO DA CADEIRA: |
|
3-4. Junte
o ENCOSTO ao ASSENTO com várias voltas de fita adesiva para ficar bem firme. ESTÁ PRONTA A CADEIRA! |