Revista Aretê Saúde Humana, Ano 5, Vol.5, Abril/Maio/Junho 2017, Série 18/05 p.21
ANÁLISE DA QUALIDADE DO AR NOS BAIRROS
PERIFÉRICOS AO PORTO DE SANTOS/SP
Marcos
de Carvalho Alvarez
Cristina Porto
Katucha Rocha
Alvarez. M.de C.; Porto,C.; Rocha, K.. Aretê Saúde Humana [Blog]. Análise da qualidade do Ar nos bairros periférico ao Port ode Santos/SP 2016.
Disponível em: http://aretesaudehumana.blogspot.com.br/2016/05/analise-da-qualidade-do-ar-nos-bairros.html
Disponível em: http://aretesaudehumana.blogspot.com.br/2016/05/analise-da-qualidade-do-ar-nos-bairros.html
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Centro Universitário do Monte Serrat- Unimonte, Santos,São Paulo,2016
Resumo
O porto de Santos/SP
se destaca por representar mais de 50% do Produto interno bruto brasileiro,
porém ele também se sobressai por conta da poluição ambiental proveniente de
partículas em suspensão, através do carregamento dos navios com grãos. Essas
partículas, as MP10, são extremamente prejudiciais à saúde humana,
pois adentram o sistema respiratório, causando uma obstrução da via aérea,
ocorrendo uma patologia chamada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Essa
patologia desenvolve-se, principalmente, após a exposição a componentes que
obstruem as vias aéreas, sendo ela uma das principais causas de mortes no
mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Este presente trabalho realizou
um estudo sobre o impacto ambiental oriundo dessas partículas em suspensão,
através de uma análise de dados junto a Companhia de Docas do Estado de São
Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e a Prefeitura de Santos,
no período de janeiro de 2013 a maio de 2016. Foi realizada uma revisão
bibliográfica em artigos, jornais, revistas e sites, sobre a problemática, onde
os resultados apontaram para uma deterioração da qualidade do ar nos bairros
próximos ao porto de Santos.
Palavras-chaves: Porto de Santos, poluição ambiental, DPOC, qualidade do
ar.
Abstract
The port of Santos/SP stands to represent over 50% of
Brazil's gross domestic product, but it also stands out due to the
environmental pollution from particulate matter, by loading the ships with
grains. These particles, PM10, are extremely harmful to human health
as they enter the respiratory system, causing airway obstruction, causing a
condition called chronic obstructive pulmonary disease (COPD). This pathology
develops, especially after exposure to components that obstruct the airways,
being the one of the most leading cause of death worldwide, according to the
World Health Organization. This present study conducted a study on the
environmental impact derived from these particles suspended through an analysis
of data from the Society of State docks of São Paulo, the Environmental Company
of the State of São Paulo and the Municipality of Santos, from January 2013 to
May 2016. This literature review was conducted by articles, newspapers,
magazines and Web sites, on issues where the results pointed to a deterioration
of air quality in neighborhoods near the port of Santos.
Keywords: Port of Santos, environmental pollution, COPD, air
quality.
A cidade de Santos é
conhecida, dentre tantas coisas, pelo seu Porto, o maior da América Latina,
responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do nosso país, sendo
as principais cargas produtos como o açúcar, cargas conteinerizadas, café, milho,
trigo, sal, suco de laranja, papel, automóveis, álcool, soja, etc., porém desde
ano de 2013, a cidade sofre com problemas de emissões de partículas em
suspensão advindas do descarregamento de grãos nos navios, na área portuária de
Santos¹.
A qualidade do ar é
estabelecida através de padrões que definem o limite máximo de concentração de
agentes poluentes na atmosfera, estes padrões visam garantir a proteção do meio
ambiente e principalmente da saúde. A poluição atmosférica compromete os
sistemas respiratórios, circulatórios e até oftalmológicos, sendo o sistema
respiratório a principal via de entrada desses poluentes. Por meio da
respiração, os poluentes adentram as vias respiratórias, por meio das narinas
chegando aos alvéolos pulmonares, ocasionando muitos processos de inflamatórios
que causam graves danos e debilitam o sistema respiratório².
O material particulado, que
fica em suspensão no ar, é um termo convencional e genérico para uma classe de
substancias químicas existentes na atmosfera na forma de partículas. Essas
partículas variam de 0 a 100 μm de diâmetro, sendo aquelas com diâmetros
inferiores a 10 μm (MP10) muito prejudiciais para a saúde humana a
exposição as altas concentrações a esse material particulado, em particular a
MP10, pode ser associada a graves danos no sistema respiratório, por
conta da inalação dessas partículas, sendo o principal problema o aparecimento
das doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) 2.
A DPOC é uma das
principais causas de hospitalização e óbitos no mundo. É definida como a
limitação do fluxo aéreo, podendo ser ou não totalmente reversível, o curso
dessa doença é crônico e progressivo, sempre associada à uma resposta
inflamatória anormal das vias aéreas devido ao contato com partículas ou gases
tóxicos. Os principais sintomas clínicos se caracterizam por uma tosse crônica,
aumento da produção de escarro e dispneia. E o principal fator de risco para o
desenvolvimento dessa doença são o tabagismo – mesmo que passivo –, produtos
químicos ou inalação de partículas e poluentes3.
Por conta da elevada
presença de partículas em suspensão já documentadas nos relatórios da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) sobre os bairros próximos ao porto na
cidade de Santos causando severos danos aos moradores que ali residem, essa
pesquisa auxiliará na obtenção de novos resultados que possam minimizar o
impacto ambiental gerado pelo embarque dos produtos no Porto de Santos/SP, que
causam severos danos aos moradores que ali residem.
Este estudo teve como
objetivo realizar um estudo sobre o impacto ambiental oriundo dessas partículas
em suspensão nos bairros próximos ao Porto de Santos, no período de janeiro de
2013 até maio de 2016. Estes dados estatísticos foram relacionados com a
pluviosidade com a quantidade de partículas em suspensão, verificando assim a
relação entre essa poluição atmosférica causada partículas em suspensão e a
DPOC.
O município de Santos é
conhecido por diversas formas, porém a mais lembrada é que ela abriga o maior
porto da América Latina, inaugurado em 1892.O porto contém uma área com mais
7,8 milhões de metros quadrados e hoje é responsável por mais 50% do Produto
Interno Bruto brasileiro4,5.
O problema ambiental
causado pelo porto ocorre no momento, quando os navios são carregados por
granéis através de um maquinário chamado Ship-Loader, que tem como função levar
o granel do armazém até o navio. Esse granel é transportado sobre esteiras,
levado até a lança da máquina, que consiste em uma estrutura curvilínea que faz
com que o granel escorra até o fundo do porão do navio. A partir deste despejo
do granel, acontece a suspensão de partículas em suspensão as MP10 6.
Material particulado é um
termo que é, normalmente, dado a uma grande classe de substancias químicas que
existem atmosfera terrestre na forma de partículas, podendo ser classificadas
como primárias, cujo são emitidas diretamente na atmosfera, e secundárias,
aquelas que são formadas ou sofrem modificações na atmosfera a partir da
transformação de gases e vapores particulados7.
O diâmetro dessas partículas
variam de 0 a 100 microns, sendo aquelas inferiores a 10 microns (MP10)
muito danosas para os seres humanos. Elas se dividem em partículas inaláveis
finas (<2,5μm) e partículas inaláveis grossas (de 2,5μm a 10 μm). Essas partículas MP10, também
chamadas de partículas inaláveis grossas, na atmosfera, são resultado de
processos mecânicos, como, por exemplo, “ressuspensão” de poeira. No período do
inverno, as coisas são mais favoráveis para a alta concentração desses
materiais particulados em suspensão, por conta da diminuição das chuvas, ventos
de baixas velocidades, pouco ocorrência de inversão térmica, etc8.
Essas partículas MP10,
são danosas para a saúde humana, pois podem causas uma série de efeitos
adversos que vão desde desconforto até a morte. Algumas dessas adversidades
incluem irritações das vias aéreas e dos olhos, redução na capacidade pulmonar,
bloqueia das vias aéreas, suscetibilidade a infecções virais e bacterianas,
doenças cardiovasculares, redução da capacidade física, cefaleia, alterações
metabólicas, danos ao sistema nervoso central, alterações genéticas e
desenvolvimento de tumores malignos. Quando essas partículas penetram os
tecidos pulmonares, causam bloqueios e irritando as passagens de ar, podendo
causa efeitos tóxicos, como por exemplo, a fibrose pulmonar nos operários que
lidam com amianto e o enfisema e a bronquite em habitantes das cidades que
estão com acúmulos de partículas em suspensão8.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) refere-se a
uma doença que causa um bloqueio no fluxo de ar, que não é totalmente
reversível, de caráter progressivo, associada a uma resposta inflamatória
pulmonar através, normalmente, da inalação de substancias tóxicas, sendo
principal fator para o desenvolvimento dessa doença. Os portadores dessa
doença, normalmente, apresentam características fisiopatológicas de doenças
como Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar3.
A DPOC sempre ocupou uma posição
importante entre as doenças que mais causam morte e morbidade em todo mundo.
Conforme a estimativa da Organização Mundial de Saúde, em 2002 a DPOC ocupava o
quinto lugar entre as principais causas de morte, sendo que até 2030, ela pode
ocupar a terceira posição. No Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas sofram
com essa doença, e já a 5ª maior causa de internação no SUS nos últimos dez
anos3.
Por se tratar de uma doença crônica,
ela frequentemente inicia-se com uma tosse, dispneias e limitação da capacidade
em realizar alguma atividade física e/ou do dia-a-dia, se tornando cada vez
mais intensa e surgindo através de esforços cada vez menores. E esses sintomas,
aparecem, normalmente, em pessoas com mais de 40 anos3.
Este processo inflamatório crônico produz alterações dos
brônquios, portanto ocasionando um quadro de bronquite crônica e do parênquima
pulmonar, causando um enfisema pulmonar, fazendo com o paciente, geralmente,
apresente essas duas patologias de forma concomitante e de graus variados9.
O
diagnóstico é clinico e deveria ser considerado para toda a população expostas
a substancias toxicas que apresentam a sintomatologia da DPOC: dispneia, tosse
crônica e expectoração. Esses critérios clínicos já são suficientes para fechar
o diagnóstico da DPOC, porém, recomenda-se a confirmação pelo exame de espirometria10.
Método
No presente estudo, foi
efetuada uma análise dos dados levantados junto a Companhia Docas do Estado de
São Paulo (CODESP), Prefeitura de Santos e a Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (CETESB),
confrontando-os para identificar a relação do desembarque dos produtos no Porto
com a chuva e a poluição atmosférica. Além disso, será realizada uma revisão
bibliográfica em artigos científicos, jornais, revistas e sites, sobre a
problemática da poluição ambiental e danos causados pela inalação das
partículas MP10.
Resultados
O monitoramento da qualidade do ar no município Santos,
se dá pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, a CETESB. Hoje o
município conta com duas estações automáticas, a Estação Santos que tem como
função avaliar o ar médio da região central da cidade e medir a concentração
dos poluentes atmosféricos às quais a população está exposta, e a Estação
Santos – Ponta da Praia – EM, que tem como objetivo avaliar os impactos das
emissões dos poluentes advindos da atividade portuária7.
O
período de monitoramento considerado neste trabalho foi de janeiro de 2013 até
maio de 2016. A partir das informações obtidas, foram realizadas as análises,
bem como a interpretação dos resultados e a construção dos gráficos e quadros a
seguir.
Gráfico 1. Distribuição dos resultados da análise diária da qualidade do ar na Estação Santos entre os anos de 2013 e 2016.
Fonte:
Cetesb, 2016
Os
valores apresentados no gráfico 1 demonstra que os resultados obtidos na
estação Santos, apresentaram uma melhora, crescente, da qualidade do ar entre
os anos 2013 e 2015, evidenciado pelo aumento dos dias que apresentaram uma boa
qualidade do ar, respeitando os níveis estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Já
no que diz respeito ao presente ano de 2016, aponta para que essa boa qualidade
do ar se mantenha ao longo do ano.
Gráfico 2. Distribuição
dos resultados da análise diária da qualidade do ar na Estação Santos - Ponta
da Praia - EM entre os anos de 2013 e 2015.
Fonte: CETESB, 2016
O gráfico 3, a seguir, demonstra
o número de internações por pessoas acometidas por problemas respiratórios no
SUS, no município de Santos.
Gráfico 3. Números totais de internações por doenças respiratórias entre os anos de 2013 e 2015
Fonte: DATASUS, 2016
Este
gráfico 3 aponta que durantes estes anos, houve um crescimento no número de
internações no SUS, por conta de doenças respiratórias, o que pode se levar em
conta, que este problema pode estar relacionado as concentrações elevadas de
partículas em suspensão, conforme as análises feitas por esta pesquisa.
Discussão
Discussão
Com
o aumento crescente do volume de graneis vindo ao porto de Santos e somados com
o crescimento do volume portuário, este problema com a poluição do ar com
elevadas concentrações de MP10, tende a se prolongar ao longo dos
anos caso as autoridades responsáveis não tomem medidas cabíveis para controlar
tal situação.
Um fato que compactua com
essa afirmação, de que este problema da poluição do ar, é que há uma falta de
leis que auxiliem no controle desta problemática que vem se arrastando ao longo
do tempo.
As decisões na esfera
política, aparentemente, sugerem que a preocupação com a questão econômica
prevalece sobre as questões ambientais, que neste caso ignora o bem-estar e a
qualidade de vida dos moradores próximos ao porto de Santos e também, das
pessoas que trabalham diretamente com essa área.
Os resultados indicam que o controle ambiental está sendo
feito ao acaso pela natureza, isto é, nessa situação a melhoria está
condicionada a ocorrência de chuvas e ventos, os quais reduzem as concentrações
de MP10 no ar.
Pessoas do grupo de risco (crianças, idosos, pessoas com
imunidade fragilizada) e pessoas com problemas pulmonares, apresentam maiores chances
de padecer com a DPOC, se moram próximas ao porto de Santos. Um paliativo para
minimizar este risco, poderia ser um alerta à população e oferecer informações
sobre a programação de carregamentos portuários, para evitar a inalação dessas
partículas, com a utilização de mascaras nos horários em que ocorresse esse
carregamento dos navios, com produtos que geram suspensão de partículas. Então,
enquanto não há mudanças perante a esses procedimentos de carregamento dos
navios, deveria haver uma intensificação da fiscalização ambiental, para que
houvesse um maior controle da qualidade do ar e evitasse com que mais pessoas
sejam afetadas por esse tipo de poluição ambiental.
Na questão de reduzir a liberação de partículas na
atmosfera, deveriam introduzir melhorias tecnológicas no processo de
carregamento dos navios. Como sugestão, a criação de possíveis coberturas para
os porões dos navios, onde apenas o bico do shiploader se encaixasse e pudesse
fazer o descarregamento dos materiais.
Até o presente momento não há nenhuma normativa ou lei
ambiental especifica para uma solução definitiva deste problema que vem
afetando o município de Santos, fazendo com que população que sofre,
diretamente, com esse tipo de problema ambiental, dependa, exclusivamente, das
condições meteorológicas, para se obter uma boa qualidade do ar.
Referências
bibliográficas
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