Revista Aretê Saúde Humana, Ano 4, Vol.4,Publicações 2016,Abril/Maio/Junho 2016, Série 12/05, p.17
ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS BRINQUEDOS UTILIZADOS NO ENSINO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO HOSPITAL
Estela mara Nicolau1
Ana Llonch Sabatés 2
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NICOLAU, E.M.; SABATÉS. A.L. Aretê Saúde Humana [Blog]. Estudo da Contaminação Microbiológica dos Brinquedos Utilizados No Ensino Do Brinquedo Terapêutico No Hospital..- Faculdade de Enfermagem Oswaldo Cruz (FEOC) São Paulo, Maio. 2016. Disponível em: <http://aretesaudehumana.blogspot.com/2016/05/estudo-da-contaminacao-microbiologica.html>
1 – Mestre em
Enfermagem, UNG, Especialista em Neonatologia e novas tecnologias de
ensino-
aprendizagem, Docente das Faculdades Oswaldo Cruz e do Centro
Universitário Ítalobrasileiro.
emnicolau@gmail.com
2 – Drª em
Enfermagem , UNIFESP, Profª titular da Universidade de Guarulhos,
Lider do Grupo de
pesquisa Gebrinq/ Unifesp. sabates@terra.com.br
1.Introdução
A hospitalização é permeada de experiências estressantes para a criança e família, neste sentido, é de fundamental importância o atendimento das necessidades emocionais e sociais da criança, por meio de técnicas de comunicação adequadas, entre as quais se destaca o brinquedo terapêutico (BT)1
O BT pode constituir uma fonte potencial de contaminação hospitalar em semelhança com os fômites; no entanto, ainda não há evidencias da relação causal entre os brinquedos e a infecção hospitalar2.
Neste sentido, conhecer a ocorrência ou não da transmissibilidade de microrganismos patogênicos por meio dos brinquedos é um cuidado de enfermagem que visa à segurança da criança hospitalizada3.
2.
Método
Trata-se de um estudo descritivo, de laboratório com abordagem quantitativa, que teve como objetivo identificar os microrganismos presentes nos brinquedos utilizados no ensino do Brinquedo Terapêutico no hospital. A população foi constituída por 117 brinquedos acondicionados em três caixas (A, B, C) contendo 39 brinquedos cada. Dos 39 brinquedos, 29 eram de plástico e 10 de pano. Foram avaliados 90 brinquedos que compuseram a amostra final, 63 de plástico e 27 de pano. O procedimento de coleta foi realizado com a utilização de swab, o qual foi introduzido em meios de cultura com caldo BHI. Os isolados bacterianos foram identificados mediante a semeadura das culturas positivas em meio Ágar Manitol (Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase-negative), Ágar MacConkey (Escherichia coli ) e Ágar Cetrimida (Pseudômonas aeruginosas).
3.Resultados
O teste de qui-quadrado foi utilizado para comparar a incidências de contaminação microbiana entre os brinquedos de plástico e os de pano. Em todas as análises foi considerado o nível de significância estatística de 5% (p ≤ 0,05).
4. Conclusão
Os brinquedos utilizados na sessão do brinquedo
terapêutico foram contaminados pelas bactérias Staphylococcus
aureus e Staphylococcus coagulase negative e por fungos não
especificados.
A pesquisadora reconhece a necessidade de outros estudos
para aprofundar e ampliar o conhecimento sobre a contaminação dos brinquedos utilizados no Brinquedo terapêutico muito
importante para o cuidado de enfermagem à criança hospitalizada e
de medidas eficazes para sua descontaminação.
5. Referências
1 - Ribeiro CA, Borba RIH, Rezende MA. O brinquedo na
Assistência à Saúde da Criança. 1ª ed. São Paulo: Manole;
2008. P.65-73.
2- Almeida MC, Corrêa I. Descrição Bacteriológica de
brinquedo utilizado em unidade de internação pediátrica
[Dissertação Mestrado]. Botucatu Faculdade de Medicina de Botucatu
Universidade Estadual Paulista. 2010.
3 - Cardoso MFS, Côrrea L, Medeiros ACT. A Higienização
dos brinquedos no ambiente hospitalar. Rev. Prática Hosp. Ano VII n.
42, dez. 2005.